domingo, 17 de agosto de 2008
Porque o céu se põe a chorar?
Engraçado.
O Céu parece chorar.
E minhas lágrimas se misturam com as dele.
Quando o sol voltar a sorrir.
Já vai ser hora de ir embora
[17/08/08]
Sozinho
Atualizado aqui e no puzzle_puk
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
O Caminho pelas Sombras
Havia muita revelação das coisas dentro de mim e eu via tudo isso como se sentisse diante de um escândalo, super impressionado com as luzes de cada assunto terminei enfim entendendo o devido valor disso tudo que eu guardava.
As luzes então começaram a escapar, como vaga-lumes de um vidro, eu fiquei vazio e pronto para recepcionar outras coisas, eu fiquei humilde em relação ao meu ontem.
Talvez as luzes de um outro tempo realmente conseguiram me sufocar, antes eu tinha um pesadelo revelado, e meus olhos se ofuscavam com a grandeza falsa, eu vi mais do que realmente tocava o tanto assustador que é o sol dentro de cada coisa.
Mas até aí tudo normal, preenchido de um pensamento muito gentil ou politicamente correto, desenvolvi a habilidade emocional de abraçar todas as possibilidades e valores que eu pudesse, versus a isso tive uma postura arredia e intocável, só para que dentro de mim sobrasse tempo para degustar cada sol que se aproximava e dormia em mim.
Muitos sóis couberam nesse vidro, assisto a todos eles com o peso esperado de alguém que tem estrelas na barriga, e isso me cansou, a ponto de ficar sem energias ou visão.
Cego, cansado e pronto para desistir dos velhos ontens eu deixei escapar os valores de tudo, e se esvaziou assim os vaga-lumes de cada coisa, piscaram antes de sumir na escuridão ao redor, e um sol gentil começou a nascer distante.
Quando foi hora alta para ele estar bem acima de mim, as coisas não tinham em seus corações os brilhos de antes, e tudo começou a fazer sombra, e eu segui pelo caminho da humildade, sem ter dentro de mim os valores que antes possuía.
Os entendimentos anteriores agoram brilham em alguma constelação num passado pouco importante, o meu sol unitário está ao meio-dia dos fatos, gerando um caminho reservado para eu não machucar minhas peles.
Pode ser que eu não esteja mais impressionado com as coisas, e isso me deixe sem falar delas em cada palavra sobre mim, afinal não há mais brilhos carregados, e o peso da experiência é leve como se eu estivesse vazio de verdade, mas a verdade é que não estou e nem nunca estarei, porém nada recicla minha vivência, antes abre novas clareiras para matas que deveriam resistir eternas naquele lugar, guardando seguros os vaga-lumes desconhecidos, e seus caçadores ao redor, cheio de peitos vazios, como são meus olhos agora.
Eu estou fugindo para a mata, lá há sombra suficiente e já me chega um sol ao meio-dia, vou tomar conta dos vaga-lumes ao meu redor ao invés de dentro de mim, há um princípio de humildade nascendo nos meus itinerários, as palavras foram abertas e sóis escaparam para ficar em ontens a cada passo mais distantes.
Não tenho mais valor, não tenho mais brilho, não tenho mais nada a carregar dentro de mim se não a vontade de estar sempre leve, e com os ontens brilhando bem longe daqui.
Only this....
As luzes então começaram a escapar, como vaga-lumes de um vidro, eu fiquei vazio e pronto para recepcionar outras coisas, eu fiquei humilde em relação ao meu ontem.
Talvez as luzes de um outro tempo realmente conseguiram me sufocar, antes eu tinha um pesadelo revelado, e meus olhos se ofuscavam com a grandeza falsa, eu vi mais do que realmente tocava o tanto assustador que é o sol dentro de cada coisa.
Mas até aí tudo normal, preenchido de um pensamento muito gentil ou politicamente correto, desenvolvi a habilidade emocional de abraçar todas as possibilidades e valores que eu pudesse, versus a isso tive uma postura arredia e intocável, só para que dentro de mim sobrasse tempo para degustar cada sol que se aproximava e dormia em mim.
Muitos sóis couberam nesse vidro, assisto a todos eles com o peso esperado de alguém que tem estrelas na barriga, e isso me cansou, a ponto de ficar sem energias ou visão.
Cego, cansado e pronto para desistir dos velhos ontens eu deixei escapar os valores de tudo, e se esvaziou assim os vaga-lumes de cada coisa, piscaram antes de sumir na escuridão ao redor, e um sol gentil começou a nascer distante.
Quando foi hora alta para ele estar bem acima de mim, as coisas não tinham em seus corações os brilhos de antes, e tudo começou a fazer sombra, e eu segui pelo caminho da humildade, sem ter dentro de mim os valores que antes possuía.
Os entendimentos anteriores agoram brilham em alguma constelação num passado pouco importante, o meu sol unitário está ao meio-dia dos fatos, gerando um caminho reservado para eu não machucar minhas peles.
Pode ser que eu não esteja mais impressionado com as coisas, e isso me deixe sem falar delas em cada palavra sobre mim, afinal não há mais brilhos carregados, e o peso da experiência é leve como se eu estivesse vazio de verdade, mas a verdade é que não estou e nem nunca estarei, porém nada recicla minha vivência, antes abre novas clareiras para matas que deveriam resistir eternas naquele lugar, guardando seguros os vaga-lumes desconhecidos, e seus caçadores ao redor, cheio de peitos vazios, como são meus olhos agora.
Eu estou fugindo para a mata, lá há sombra suficiente e já me chega um sol ao meio-dia, vou tomar conta dos vaga-lumes ao meu redor ao invés de dentro de mim, há um princípio de humildade nascendo nos meus itinerários, as palavras foram abertas e sóis escaparam para ficar em ontens a cada passo mais distantes.
Não tenho mais valor, não tenho mais brilho, não tenho mais nada a carregar dentro de mim se não a vontade de estar sempre leve, e com os ontens brilhando bem longe daqui.
Only this....
sábado, 9 de agosto de 2008
A Quimera de cada dia
Tantas faces quanto seres diversos, é o corpo que faz a explicação do meu dia, o Sol ilumina o trajeto qual pecorre, revela as figuras nascidas à noite, quando ele dorme do outro lado do horizonte, tudo aqui dentro de mim se acorda em vontades de mil rostos e mil fomes, durante a noite novos monstros vão surgindo no meu caminho íntimo, uma rota por onde passa o coração do meu calor - a inocência - e eu sei que ela bate forte, e cospe fogo atrapalhando todos os reinos que ergui no dia anterior.
Minha batalha tem sido esconder as confusões em todas as mil faces, não quero nas minhas costas a luz fervente do sol ou seu peso de estrela rainha, chega de olhar mil vezes para todas as direções, posso até aceitar a noite, e as quimeras escondidas na promessa de nascerem, mas a luz em tantos leitos de fracasso me chama à loucura.
Eu quero dormir do outro lado das montanhas, fugir num Pégassus amado, quero apenas um horizonte todos os dias.
"Porque quando a gente fica de frente pro mar, a gente se sente melhor"
Saudade dos meus raros.
Quando os vejo, meus amados?
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
Dragões Interiores
Qual maior inimigo que a força inteiror?
Um fogo natural, uma pressão íntima torcendo os significados, os tempos, os entendimentos emocionais.
Qual maior inimigo que a ausência desse combustível?
Um buraco triste e ventilado, uma brisa fria em lugares escuros, ouve-se o barulho das árvores roçando-se, mas onde estão as pessoas? Ou os valores? Quero sentir tudo ao meu redor, mas falta-me a chama a iluminar as cores.
Esses dragões que revoados, esses dragões guardados em cavernas, esses dragões indomesticáveis, onde estão que chegam e vão com asas só deles, com céus só deles, com luas apenas deles, onde e como guardar em mim a sujeição desses bichos que quando longe faz tudo ser noite, e quando perto tudo se torna uma batalha em alturas lunares, como e onde Dragão?
Baseado em: Os Insetos Interiores, de Fernando Anitelli.
Sim, eu conheci a Trupe!
e isso basta!
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