segunda-feira, 14 de março de 2011

Dia da Poesia

Amigos poetas, desconhecidos ilustres e ilustres conhecidos. Que nesse dia, a poesia nao cesse e a esperança não se cale. Segue um texto, sim, nao tem a pretenção de chamar isso de poesia. Não me comparo aos verdadeiros letristas que usam as palavras como forma de expressão. Homenagem singela.

Poesia.

Sua poesia, querido,
alegra de todos a vida...
Sua poesia, fala de sonhos,
que nos deixa risonhos...
Sua poesia, fala de amor,
que nos deixa em enorme torpor...
Sua poesia, fala em amar,
o que é de todos o real sonhar...
Sua poesia, fala em Natureza,
que traz para a vida toda a beleza...
Sua poesia, fala no mar...
Fala em linda noite de luar...
Nada estraga sua poesia...
Pois ela só nos dá alegria...
Fala também numa doce saudade,
lembrando momentos de felicidade...
Poeta querido,
por nada desta vida,
deixe de poetar,
para nossa alma sempre iluminar...


xD

domingo, 13 de março de 2011

Muda o mundo. Mudam as coisas. As pessoas. Mudo eu. Às vezes, muda.


Repostagem de Raiva em Rima.

Eu deveria, então, escrever poesia. Uma poesia, uma só que fosse, para usar todas as rimas possíveis no menor espaço conquistado. Deixar que essa raiva toda fosse, depois de muito bem mastigada, digerida e que resultasse em arte. Eu deveria acender um cigarro atrás do outro conforme minha intensa vontade e fumar madrugada adentro, escrevendo sem parar, poesia. Lembrar de cada frase sua e mudar o final, fazendo rima pós rima, assim sem parar, até que toda essa raiva já nao fosse mais raiva. Mas não sei. Eu não sei fazer isso (ao menos ainda não) e talvez nem conseguisse, porque não sei se o amor, depois de transformado em raiva, pode vir a se tornar rima. E é mágoa. É essa sensação de inocência indesejada que me consome, que faz a minha lembrança dolorida, que me invade e me domina, que te afasta do meu bem-querer bruscamente. Então você mente. E eu faço rima.

Não quero te odiar, por mais que eu considere que tenha motivos para isso. Quero pensar em você e sorrir, quem sabe chegar até a rir, mas por enquanto não há como. Então escrevo. Eu escrevo no intuito de botar para fora o que nem cabe mesmo mais em mim, enquanto você dorme e tem um sono leve, assim calmo, como a leveza e a calmaria de uma vida sem culpa. Hipocrisia - que rima com fantasia, veja só! Foi a tentativa. Não deu, porque a única rima que encontro agora para o amor, é… Raiva.



-Amor, então, também acaba?
-Não, que eu saiba.
-O que sei é que ele se torna matéria-prima
Que a vida se encarrega de transformar em raiva
ou em rima.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adeus?




É melancólico dizer adeus
a um grande amor,
é necessário, às vezes,
resguardar o sentimento...,
aceitá-lo somente na alma,
vibrando puras sensações.

É sempre sombrio dizer adeus
a um amor inesquecível,
porém, por vezes é imperioso
conservar o sentimento para depois...,
abandoná-lo apenas na lembrança,
momentos eternizados.

É sofrido dizer adeus
a um amor singular de almas gêmeas,
premente se faz, às vezes,
abrigar o sentimento para depois...,
renunciar,
deixá-lo adormecido...,
esperar renascer somente num futuro,
quiçá distante.

É muito triste saber
que é chegado o instante de dizer adeus...,
guardar o sentimento para depois...,
renunciar... para não ferir e ser ferido,
desampará-lo quieto
para florescer em outro tempo,
momento certo de ser vivido,
livremente...

É triste dizer adeus ao amor eterno,
mesmo que por amor.

Adeus assim se equivale a renúncia sublime,
a entregar o sentimento a Deus
e esperar pelas luzes do futuro.

terça-feira, 1 de março de 2011

A leveza da escrita

A pena essa com que escrevo,
é tão leve...
tem um pegar tão suave
e rapidamente desliza
sobre a minha folha de papel
sem qualquer trepidação.

O seu aparo desenha...
As letras saem perfeitas
e sem qualquer perda de emoção!

É tão dócil...

É um escrever de puro prazer
Que delicia ainda mais
aqueles que depois irão ler.

A escrita é assim, sem compromisso, sem força...ela simplesmente sai.

Valeu amigo.