Único é esse teu jeito de acarinhar,
Teu beijo doce, teu olhar sincero,
Única é tua forma de me conquistar,
De ler nos meus olhos o que mais quero.
Ímpar é esse teu modo de ser,
De ver o mundo, as pessoas, a vida.
Sem par é tua maneira de me querer,
De se entregar, sem qualquer medida.
Excepcional é tua forma de agir,
Externando a paz, repleto de calma.
Extraordinário é o teu sorrir,
Tocando tão fundo na minha alma.
Indescritível é teu modo de amar,
Tua transparência, o teu valor.
São teus gestos, tuas palavras, teu cantar,
Tua forma sublime de me dar amor.
"Eu tenho certeza que o que sinto por você é amor..."
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Espelho
Minha alma,
vejam,
em côncavo
e convexo.
P´ra ela
o mundo
é míope.
Pede que leiam
bem de perto.
Flanela suja
não limpa vidro,
só embaça.
é que as vezes,
só as vezes,
me vejo no espelho.
Me acho
sem graça.
É essa luz
que ultrapassa a janela
e me arranca a máscara.
É sim...
ela é a culpada!
Não a luz, Ela.
Pois quando tudo está claro
ela ilumina
eu sinto meu gosto amargo
quando Ela me fala
de promessas tantas
de prazeres, amores
de dias serenos
felizes
que agora vejo
nos meus sonhos
na minha vida
no meu futuro
Eu quero você inteira e a minha metade de volta.
Joyeux 2 mois, vie.
vejam,
em côncavo
e convexo.
P´ra ela
o mundo
é míope.
Pede que leiam
bem de perto.
Flanela suja
não limpa vidro,
só embaça.
é que as vezes,
só as vezes,
me vejo no espelho.
Me acho
sem graça.
É essa luz
que ultrapassa a janela
e me arranca a máscara.
É sim...
ela é a culpada!
Não a luz, Ela.
Pois quando tudo está claro
ela ilumina
eu sinto meu gosto amargo
quando Ela me fala
de promessas tantas
de prazeres, amores
de dias serenos
felizes
que agora vejo
nos meus sonhos
na minha vida
no meu futuro
Eu quero você inteira e a minha metade de volta.
Joyeux 2 mois, vie.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Distância
Se eu fosse essa terra, nada que valesse a pena seria tão longe. Por que as distâncias não seriam problemas matemáticos resolvidos por espaço, dinheiro e velocidade.Mediríamos as distâncias simplesmente pela vontade de estar. Isso traria um grande problema aos cartógrafos, mas acho que até eles seriam mais felizes e não se importariam. se eu fosse essa terra. te cativaria ao meu lado! Mas como apenas ando nela, mas como não sou, eu cresço minha vontade, pra distância não fazer tanta diferença.
domingo, 27 de novembro de 2011
Vida
Olho no espelho
Vejo você
Vir me beijando
E me enlouquecer.
Teus lábios dizem
"Quero você"
Tuas mãos me mostram
Todo prazer.
Você me tem assim
Quando bem quer
Ri do menino
E ama o homem.
Você me tem assim
E eu digo sim
Você me toca
E eu perco a razão.
Você me tem assim
E tem noção
Que eu fecho os olhos
E abro o coração.
Tatuado em meu peito
Ficou seu olhar
Amor, me queima
Até machucar.
Sinto teu toque
Tua respiração
Deslizando em minha pele
Estou em suas mãos.
Você me tem assim
Quando bem quer
Ri do menino
E ama o homem.
Você me tem assim
E eu digo não
Você me toca
E eu perco a razão.
Você me tem assim
E tem noção
Que eu fecho os olhos
E abro o coração.
Baby, cuidado, não abusa
Vai até aí!
Onde dê pra você voltar
Sou um caminho sem fim.
Vejo você
Vir me beijando
E me enlouquecer.
Teus lábios dizem
"Quero você"
Tuas mãos me mostram
Todo prazer.
Você me tem assim
Quando bem quer
Ri do menino
E ama o homem.
Você me tem assim
E eu digo sim
Você me toca
E eu perco a razão.
Você me tem assim
E tem noção
Que eu fecho os olhos
E abro o coração.
Tatuado em meu peito
Ficou seu olhar
Amor, me queima
Até machucar.
Sinto teu toque
Tua respiração
Deslizando em minha pele
Estou em suas mãos.
Você me tem assim
Quando bem quer
Ri do menino
E ama o homem.
Você me tem assim
E eu digo não
Você me toca
E eu perco a razão.
Você me tem assim
E tem noção
Que eu fecho os olhos
E abro o coração.
Baby, cuidado, não abusa
Vai até aí!
Onde dê pra você voltar
Sou um caminho sem fim.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Toujour avec vous!
Se no princípio era o verbo, e o verbo se fez carne... então o corpo começou pela boca. No princípio era a voz, e a voz se fez língua, dentes e lábios.
A boca fala do que o coração está cheio, logo falo para tomar conhecimento de meu próprio peito.
Eu, bicho urbano, não tenho à mão essas coisas do sertão. Minha criação é só palavra: verbo feito em carne fraca. Dou do que sou porque não pude dar do que tenho. E agora sei que paga melhor é ser do que ter. Porque quem dá o que é não fica sem o que deu.
Há um tempo entre o início do verbo e o final da carne. A crônica não se segue imediatamente ao acontecido. A vida se intromete no escrito, com intimidades de reescrevê-lo. A criação do corpo principia na boca, mas não termina ali.
A crônica chega ao fim. O verbo que ouço virou carne de texto e de alma. E percebo que minha voz fala pelos meus dedos na esperança de um dia te amar até o limite do que não tem fim.
A boca fala do que o coração está cheio, logo falo para tomar conhecimento de meu próprio peito.
Eu, bicho urbano, não tenho à mão essas coisas do sertão. Minha criação é só palavra: verbo feito em carne fraca. Dou do que sou porque não pude dar do que tenho. E agora sei que paga melhor é ser do que ter. Porque quem dá o que é não fica sem o que deu.
Há um tempo entre o início do verbo e o final da carne. A crônica não se segue imediatamente ao acontecido. A vida se intromete no escrito, com intimidades de reescrevê-lo. A criação do corpo principia na boca, mas não termina ali.
A crônica chega ao fim. O verbo que ouço virou carne de texto e de alma. E percebo que minha voz fala pelos meus dedos na esperança de um dia te amar até o limite do que não tem fim.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Pierrot!
Fiquei imaginando quantas vezes você já chorou sozinha, com o rosto escondido pelo travesseiro. Desejei estar ao seu lado em todas elas, passar um pouco da minha segurança, envolvê-la em meus braços da forma mais confortante possível. Busquei sem que você notasse seu olhar inocente e só o que encontrei foi um semblante agoniado.
Como quem nada espera em troca, enviei as melhores energias que pude e cheguei a adormecer, para não sei quanto tempo depois acordar com a sensação de estar ao seu lado. Não estava.
Ou será que estava? Este sou eu, o que se doa, o que oferece sem pedir para receber. O incondicional. E foi assim, vivenciando um sentimento singular, que me senti preparado para confessar:
Passei horas apenas observando seu rosto e você não soube. Acordei da realidade para viver um sonho que eu mesmo criei, que moldei da forma mais bonita. Pensei em mil e uma maneiras de demonstrar como me sinto agora, mas só o que consegui fazer foi me perder em tentativas e na escolha das palavras. Sou bom com palavras, você sabe. Mas elas me faltaram. Sim, no instante exato em que tomei coragem, elas me faltaram. Então preparei cuidadosamente uma antologia sentimental. Logo eu, que lhe parecia tão inacessível, agora preciso de palavras emprestadas para me fazer entender. Se, em meio à dúvida, você imaginar nem que seja por apenas um instante que elas são para você, de fato os meus devaneios terão valido a pena...
Quero novamente a minha colombina a bailar, cantar e a sorrir pelo salão
Como quem nada espera em troca, enviei as melhores energias que pude e cheguei a adormecer, para não sei quanto tempo depois acordar com a sensação de estar ao seu lado. Não estava.
Ou será que estava? Este sou eu, o que se doa, o que oferece sem pedir para receber. O incondicional. E foi assim, vivenciando um sentimento singular, que me senti preparado para confessar:
Passei horas apenas observando seu rosto e você não soube. Acordei da realidade para viver um sonho que eu mesmo criei, que moldei da forma mais bonita. Pensei em mil e uma maneiras de demonstrar como me sinto agora, mas só o que consegui fazer foi me perder em tentativas e na escolha das palavras. Sou bom com palavras, você sabe. Mas elas me faltaram. Sim, no instante exato em que tomei coragem, elas me faltaram. Então preparei cuidadosamente uma antologia sentimental. Logo eu, que lhe parecia tão inacessível, agora preciso de palavras emprestadas para me fazer entender. Se, em meio à dúvida, você imaginar nem que seja por apenas um instante que elas são para você, de fato os meus devaneios terão valido a pena...
Quero novamente a minha colombina a bailar, cantar e a sorrir pelo salão
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Decifra-me...
Doce ilusão que aflora minha alma, que corta meu coração e sangra minha mente.
Doce delírio que de tanto acreditar, tornou-se real, por instantes, semanas, dias, tão translúcida, tão serena que por vezes eu tocava, sentia, cheirava.
Com um sonâmbulo em delírio corri o mundo, refis meu caminho, saltando de sonho em sonho, tentando tranças os fios do destino, tentando tornar o sonho mais longo…
Quem disse que a perfeição é chata, no meu sonho, no peristilo de minha fé, ainda tento segurar firme minha razão que escorre por entre os dedos…
Oh tempo que me destrói, que sempre me trás a realidade, tão cruel e sem gosto, que dele nem quero mais, amarga e sem cor, sem vida…
Que bom seria se me sonho não acaba-se, se nele pode-se continuar vivendo, sobre os rochedos do infinito, sobre as certezas do nada…
Mais a realidade, é mais forte, mais dura, mais complicada, assim, passo meus dias a pensar nas noites, nas noites que começo a viver, onde abro as portas dos sonhos e me jogo por inteiro, na vida que sempre quis…
Cinzas são meus pensamentos, cinza dos dias de chuva que tanto gosto, dos pingos que me pegam, dos desejos que me trazem, da alegria que me tomam.
Porque viver não pode ser um sonho, porque meu sonho não pode ser minha vida…Assim adormeço, e começo a viver…
Doce vida seria a minha, se não acorda-se jamais…
No mais, vida que segue, calma como um vulcão e arrebatadora como um desabrochar de uma rosa.
Ansioso....
Assinar:
Postagens (Atom)