terça-feira, 29 de novembro de 2011

Espelho

Minha alma,
vejam,
em côncavo
e convexo.

P´ra ela
o mundo
é míope.
Pede que leiam
bem de perto.

Flanela suja
não limpa vidro,
só embaça.

é que as vezes,
só as vezes,
me vejo no espelho.
Me acho
sem graça.

É essa luz
que ultrapassa a janela
e me arranca a máscara.

É sim...
ela é a culpada!

Não a luz, Ela.

Pois quando tudo está claro

ela ilumina
eu sinto meu gosto amargo

quando Ela me fala
de promessas tantas
de prazeres, amores
de dias serenos
felizes

que agora vejo
nos meus sonhos
na minha vida

no meu futuro


Eu quero você inteira e a minha metade de volta.


Joyeux 2 mois, vie.

Um comentário:

carol gonçalves disse...

Lindooo!!!!