
Depois de reviver as sensações, cada uma delas, por quantas vezes eu sentisse vontade, eu colocaria o tempo em suas mãos. Seus dedos estariam sobre o relógio e você poderia brincar de ser Deus. Te faria a Senhora do Tempo. Então, o que você faria? Teria coragem o suficiente para apressar as coisas, pular etapas, dar um salto maior do que é capaz agora? Ou moveria os ponteiros ao contrário, para assim poder fazer tudo de forma diferente? Enfim… Se eu fosse Senhor do Tempo, não estaria fazendo tais perguntas. Eu teria todas as respostas sem precisar perguntar.
Mas o tempo é real e é cruel, ele finge não passar nunca ou passa rápido demais e esses movimentos nunca estão de acordo com a nossa vontade. Nem com a minha, nem com a sua. Então, enquanto fico aqui pensando no Tempo como se seu Senhor eu fosse, ele insiste em provar que me bastaria ser Senhor de Mim...
Obra prima.
Em grau de perfeição, me lembra a Última Missiva, algo sonhado em 2005 que se perdeu com o tempo...
5 comentários:
Oi lindo!!!! Amei esse! Aqui posso comentar!
A última Missiva não se perdeu, ela ficou nos nossos corações!!! Nunca vou esquecer da bela triste "de olhos profundos"!!
Adoro vc!!!
Fique bem.
Beijinhos no coração!
Ah,que lindo esse texto!
Curiosamente vai ao encontro dos versos de uma música que eu adoro:"Quero uma fermata que possa fazer agora o tempo me obedecer...",e mais curiosamente ainda eu o li num momento em que estou mesmo pensando nessas coisas do tempo.
Bj!
Vossos textos, sempre profundos e reflexivos, são de uma qualidade fascinante. =]
Amei mais uma vez. :)
Beijo.
Realmente, uma obra prima. *-*
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